O nome do empresário foi incluído na chamada difusão vermelho da Interpol, que elenca criminosos que cometeram pedofilia, lavagem de dinheiro e terrorismo. |
O nome do empresário Eike Batista, alvo da Operação
Eficiência, deflagrada ontem (26) no Rio de Janeiro, foi incluído na lista de
procurados da Interpol, a polícia internacional. Após de não localizar o
empresário na manhã de ontem (26), a Polícia Federal solicitou ao juiz Marcelo
Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio e que autorizou o mandado de prisão
do empresário.
A solicitação da PF foi feita mesmo após o advogado de Eike,
Fernando Martins, ter dito que o empresário pretende se entregar o mais breve
possível à Justiça. O advogado disse que o empresário está em Nova York, nos
Estados Unidos, onde participa de reuniões de negócio. O nome do empresário foi
incluído na chamada difusão vermelho da Interpol, que elenca criminosos que
cometeram pedofilia, lavagem de dinheiro e terrorismo.
O executivo Flávio Godinho, seu braço direito no grupo EBX e vice-presidente do Flamengo |
As investigações apontam que Eike Batista e o executivo
Flávio Godinho, seu braço direito no grupo EBX e vice-presidente do Flamengo,
são acusados de terem pago US$ 16,5 milhões ao ex-governador Sérgio Cabral em
troca de benefícios em obras e negócios do grupo, usando uma conta fora do
país. Eike Batista, Godinho e Cabral também são suspeitos de terem obstruído as
investigações.
O delegado federal Tacio Muzzi, um dos coordenadores da
Operação Eficiência, disse, em entrevista à imprensa, que ainda não é possível
informar se Eike foi para os Estados Unidos com intenção de fugir. “Estamos
tendo cuidado para ver se há espontaneidade dele se apresentar à Justiça”,
disse.
Ogrupo EBX e vice-presidente do Flamengo, são acusados de terem pago US$ 16,5 milhões ao ex-governador Sérgio Cabral |
A operação de hoje teve como base depoimentos, dos delatores
Renato Hasson Chebar e Marcelo Hasson Chebar, que são irmãos e atuavam no
mercado financeiro. Eles decidiram colaborar espontaneamente com a força-tarefa
e estão envolvidos na remessa de US$ 100 milhões do ex-governador para paraísos
fiscais e dos US$ 16,5 milhões pagos por Eike Batista em propina. De acordo com
as investigações, o s irmãos utilizaram várias. Uma delas, a primeira, tinha o nome de
Eficiência, que acabou dando nome à operação. Fonte: Agencia
Brasil
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