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sexta-feira, 24 de março de 2017

O bobo da corte Marcelo Odebrecht diz que Dilma sabia de doações para caixa 2

Marcelo: Dilma sabia da dimensão da nossa doação, e sabia que nós éramos quem fazia grande parte dos pagamentos via caixa 2 para João Santana. Isso ela sabia
 O ex-presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht,  o bobo da corte, afirmou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que “inventou” a campanha de reeleição da presidente cassada Dilma Rousseff, em 2014. As declarações constam do depoimento prestado pelo executivo, no dia 1.º deste mês, na ação que pede a cassação da chapa de Dilma e de seu vice à época, o presidente Michel Temer, por suposto abuso de poder político e econômico. Nesta quinta-feira, 23, o ministro Herman Benjamin, responsável pelo processo, entregou um relatório parcial do processo aos integrantes da corte.

O conteúdo do documento foi relevado nesta quinta pelo blog O Antagonista. O juiz-auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça Eleitoral Bruno César Lorencini mandou instaurar procedimento interno para investigar o vazamento dos depoimentos sigilosos de Marcelo Odebrecht e Alexandrino Alencar. Ele atendeu a pedido da presidente cassada. Dilma chamou as acusações de “levianas”. No depoimento, Marcelo disse também que a presidente cassada tinha conhecimento do pagamento de despesas de campanha com recursos de caixa 2, conforme o Estado antecipou na edição do dia 2 de março.
A presidente cassada disse que Marcelo “precisa incluir provas e documentos das acusações”. “Não basta acusar de maneira leviana”. Dilma criticou também que, “mais uma vez, delações sejam vazadas seletivamente, de maneira torpe, suspeita e inusual
“A campanha presidencial de 2014, ela foi inventada primeiro por mim,  tá?”, disse Marcelo ao ser questionado sobre sua relação com a campanha de reeleição de Dilma. “Eu não me envolvi na maior parte das demais campanhas, mas a eleição presidencial foi (atuante). Os valores (de doações) foram definidos por mim”, afirmou o empresário, preso em Curitiba desde junho de 2015, em razão das investigações da Operação Lava Jato.

De acordo com o delator, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi o responsável por solicitar os repasses da construtora. Em maio de 2014, o empresário se encontrou com o “Pós-Italiano”, como era identificado o ex-ministro nas planilhas do Setor de Operações Estruturadas, o departamento da propina. Na ocasião, ele foi informado de que os repasses prioritários deveriam ser para Dilma.

“Marcelo, a orientação dela (Dilma) agora é que todos os recursos de vocês vão para a campanha dela. Você não vai mais doar para o PT, você só vai doar para a campanha dela, basicamente as necessidades da campanha dela: João Santana, Edinho Silva ou esses partidos da coligação”, relatou o empreiteiro. “Dilma sabia da dimensão da nossa doação, e sabia que nós éramos quem doá(vamos)... Quem fazia grande parte dos pagamentos via caixa 2 para João Santana. Isso ela sabia”, disse.

Marcelo passou a discutir os valores com Mantega. Ao todo foram doados R$ 150 milhões, segundo o delator, para a campanha de 2014. Segundo o delator, parte do dinheiro foi destinado como verba uma revista “boa pro governo”, a pedido de Mantega.
O empreiteiro afirmou que a presidente cassada nunca lhe pediu nada diretamente, mas ela tinha conhecimento dos pagamentos via caixa 2. “Mas isso sempre ficou evidente, é que ela sabia dos nossos pagamentos para João Santana. Isso eu não tenho a menor dúvida”, relatou. Santana foi o marqueteiro das campanhas de 2010 e 2014. Edinho foi o tesoureiro da última campanha. O empreiteiro afirmou que parte dos débitos feitos a Santana se referia ainda às dívidas de campanha de 2010. A Lava Jato revelou que os pagamentos eram feitos em offshores no exterior por meio do departamento da propina da Odebrecht.

Medida Provisória. Marcelo afirmou também que manteve a movimentação na conta Italiano, codinome atribuído ao ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci, até 2011. A partir de então, passou a discutir os valores com Mantega. Ao todo foram doados R$ 150 milhões, segundo o delator, para a campanha de 2014. Segundo o delator, parte do dinheiro foi destinado como verba uma revista “boa pro governo”, a pedido de Mantega.

Mantega Lula e Palocci, todos citados pelo Bobo
 da Corte, Marcelo.
Parte do valor total doado – R$ 50 milhões – era ainda uma contrapartida pela aprovação da Medida Provisória 470 (Refis). “Era o Refis da Crise, de 2009. Houve uma negociação do governo com diversas empresas, tá?”, disse Marcelo, sem revelar outras companhias envolvidas na suposta compra da medida para reduzir a zero a alíquota de renegociação de dívidas. Esse valor deveria ter sido quitado em 2010. Defesas. A assessoria de imprensa da presidente cassada afirmou, em nota, que ela “não tem e nunca teve qualquer relação próxima com o empresário Marcelo Odebrecht, mesmo nos tempos em que ela ocupou a Casa Civil no governo Lula”. O texto afirmou ainda que Dilma “sempre manteve uma relação distante do empresário, de quem tinha desconfiança desde o episódio da licitação da Usina de Santo Antônio”.

A presidente cassada disse que Marcelo “precisa incluir provas e documentos das acusações”. “Não basta acusar de maneira leviana”. Dilma criticou também que, “mais uma vez, delações sejam vazadas seletivamente, de maneira torpe, suspeita e inusual”.
Procurada, a assessoria de impensa do PT informou que não comentaria vazamento de conteúdo de delações de investigados na Operação Lava Jato. A Odebrecht, por meio de nota, informou que “não se manifesta sobre o teor de eventuais depoimentos de pessoas físicas”. A empresa disse que “reafirma seu compromisso de colaborar com a Justiça”. Fonte Estadão

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