Um documento assinado pelos integrantes da Mesa, os parlamentares destacam que os “efeitos” da decisão de Marco Aurélio “impactam gravemente o funcionamento das atividades legislativas” |
Em um documento assinado pelos integrantes da Mesa, os
parlamentares destacam que os “efeitos” da decisão de Marco Aurélio “impactam
gravemente o funcionamento das atividades legislativas”, pois impede a votação
de medidas que teriam como objetivo “contornar a grave crise econômica sem
precedente que o País enfrenta”. Uma dessas medidas seria a chamada PEC do
Teto, cuja votação estava prevista para a próxima semana.
O texto sustenta ainda que o acórdão sobre a decisão do
Supremo que tornou Renan réu ainda não foi publicado e que a Constituição
assegura o direito de “ampla defesa”.
No documento, os integrantes da Mesa afirmam ainda que a
“Constituição estabelece a observância do princípio da independência e harmonia
entre os Poderes e direito privativo dos parlamentares de escolherem os seus
dirigentes”.
Em um documento assinado pelos integrantes da Mesa, os
parlamentares destacam que os “efeitos” da decisão de Marco Aurélio “impactam
gravemente o funcionamento das atividades legislativas”, pois impede a votação
de medidas que teriam como objetivo “contornar a grave crise econômica sem
precedente que o País enfrenta”. Uma dessas medidas seria a chamada PEC do
Teto, cuja votação estava prevista para a próxima semana.
O texto sustenta ainda que o acórdão sobre a decisão do
Supremo que tornou Renan réu ainda não foi publicado e que a Constituição
assegura o direito de “ampla defesa”. No documento, os integrantes da Mesa afirmam ainda que a
“Constituição estabelece a observância do princípio da independência e harmonia
entre os Poderes e direito privativo dos parlamentares de escolherem os seus
dirigentes”.
Ao longo do dia, aliados de Renan defenderam que a decisão de
afastar o presidente da Casa deveria ser referendada pelo plenário da Casa.
Integrantes da área técnica da Casa, porém, consideram que tal medida não tem
nenhum efeito jurídico e que a decisão do Supremo é soberana. Nesta manhã,
Renan se recusou a receber o oficial de justiça que iria notificá-lo da decisão
de Marco Aurélio.
Assinaram a decisão da Mesa, além do próprio Renan, o
primeiro vice-presidente, Jorge Viana (PT-AC), o segundo vice-presidente Romero
Jucá (PMDB-RR), o primeiro secretário Vicentinho Alves (PR-TO), segundo
secretário Zezé Perrela (PTB-MG), terceiro secretário Gladson Cameli (PP-AC), e
os suplentes Sérgio Petecão (PSDB-AC), João Alberto Souza (PMDB-MA). A petista
Ângela Portela (RR) foi a única integrante da mesa a não endossar o documento.
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