Sacolinhas grátis das compras ajudam a sufocar o meio ambiente

Uma simples sacola plástica parece não oferecer perigo para o meio ambiente, no entanto 500 bilhões e 1 trilhão de sacolinhas são distribuídas por hora de graça. Achou muito, a natureza também. Hoje elas são o maior vilão do meio ambiente, o seu consumo excessivo tem crescido a cada dia. O que o consumidor não sabe, que elas tem um alto custo ambiental, para sua produção são consumidos petróleo ou gás natural, ambos são recursos naturais não renováveis, água, energia, e liberados efluentes, ou seja rejeitos líquidos, acém das emissões de gazes tóxicos do efeito estufa.
O que parece ser grátis tem, um custo alto, depois de usadas são descartadas de maneira incorreta, aumentando a poluição e ajudando a entupir bueiros que escoam as águas da chuvas ou indo parar nas matas e oceanos, sendo ingeridas por animais que morrem sufocados nelas, poucas são recicladas.
Com a finalidade de conscientização do uso de sacolas plásticas, como o slogan “Para nós, para a cidade, para o planeta e para o futuro”, foi lançada a Campanha Nacional do Ministério do Meio Ambiente, a iniciativa tem apoio de grandes redes de supermercados como o Wal-Mart, Carrefour e Pão de Açúcar.
As empresas estão substituindo as sacolas plásticas tradicionais pelas de oxibiodegradáveis, que levam cerca de 18 meses para se decompor, que podem ser recicladas ou reutilizadas. Já esta sendo utilizado as sacolas alternativas, de pano ou outro material, que são reutilizadas no dia adia pois são fáceis de se levar na bolsa.
Preocupada com o impacto do consumo excessivo de sacolas plásticas a atriz Christiane Torloni(Foto), chama atenção para compras pequenas, que podem ser levadas no bolso ou na bolsa e de como dar o exemplo é importante: “Diga simplesmente não, obrigado”. A pessoa atrás de você vai seguir o seu exemplo. Segundo Torloni, esse “pode ser o primeiro passo para mudar o mundo.”
Christiane Torloni trabalha também para a preservação da Amazônia e sabe que novos hábitos são essenciais para criar um novo olhar sobre a responsabilidade trazida por cada ato de consumo nosso. Os móveis de madeira que escolhemos para nossa casa, a carne que compramos para nosso almoço – pode parecer que não, mas essas escolhas têm reflexo direto na preservação da Amazônia. A recusa de uma sacolinhas plástica pode parecer pouca coisa, mas também terá reflexo direto no mundo que queremos construir.