Estimulados pelo
episódio envolvendo a atriz Carolina Dieckmann (Foto), os deputados aprovaram nesta
terça-feira projeto do deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG tornando crime invasão
de computadores, violação de senhas, obtenção de dados sem autorização, a ação
de crackers e a clonagem de cartão de crédito ou de débito - os chamados
cibercrimes. Fotos da atriz nua foram furtadas e vazadas na internet e teriam
chegados a sites pornográficos.
"O projeto criminaliza
o uso indevido da internet. Ele vai permitir punir atos como os que atingiram
Carolina Dieckmann. O projeto vai produzir uma transformação importante no uso
da internet no Brasil", comemorou o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
Ele comandou uma votação relâmpago, que durou menos de cinco minutos,
surpreendendo os autores e relatores do projeto, que ainda discutiam algumas
pequenas alterações no texto. O projeto segue para
votação no Senado. 'O crime de phishing, que teria acontecido com a atriz, será
punido no nosso projeto', afirmou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos
autores da proposta aprovada. O chamado phishing é o envio de mensagens de spam
contendo links para sites falsos que ao serem acessados baixam programas no
computador alheio, permitindo devassar dados.
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