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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Policia Civil atende famílias das vítimas de tragédia helicóptero

A delegada-geral da Polícia Civil Adriana Arcossi falou ontem à imprensa sobre a tragédia.

A delegada-geral da Polícia Civil falou ontem à imprensa sobre a tragédia envolvendo sete servidores da Secretaria de Segurança Pública e Justiça (SSPJ), entre eles cinco delegados, e um suspeito de múltiplo homicídio. Ainda abalada, ela expôs que a PC está oferecendo todo o suporte aos familiares das vítimas, inclusive com psicólogos e assistentes sociais. A data de hoje, em que é comemorado o Dia do Policial Civil, foi marcada como o momento mais triste da história da PC goiana. “Esse é o momento mais triste que a nossa instituição já passou e com certeza para toda a população. 

Hoje é o Dia do Policial Civil, é o dia que nós havíamos preparado programações alegres, de comemoração da nossa história e nosso trabalho, e infelizmente nós estamos aqui velando nossos colegas. Agora nossa preocupação é de apoio às famílias”, ressaltou Adriana. Ela adiantou que várias providências foram tomadas, principalmente para apoiar e socorrer cada uma das famílias em todos os sentidos: psicológico, médico e financeiro. Também estão sendo feitas visitas aos familiares. A delegada-geral havia participado da reconstituição anterior e deveria ter ido a Doverlândia ontem. No entanto, teve que participar de audiência em Goiânia e o delegado Jorge Moreira foi em seu lugar. 

O Delegado Antônio Gonçalves, 64 anos, vítima da tragédia era delegado de 1982.
“Eu não me senti em momento algum feliz em não estar na aeronave. Tenho muito orgulho de ser colega desses policiais e para nós eles morreram no cumprimento do dever, em busca da verdade, e essa é uma honra para o policial”, relatou. O delegado Jorge Moreira assumiu recentemente a Delegacia de Furtos de Cargas e durante muitos anos atuou na Delegacia de Investigação de Homicídios. Ele foi convidado a participar no inquérito devido à sua vasta experiência na área. “O doutor Jorge era uma grande autoridade em crimes de homicídios, uma pessoa de saber reconhecido. Desde o primeiro momento ele manifestou o interesse em nos auxiliar. 

Como eu não fui essa última vez, devido à  negociação com os delegados, ele foi convidado pelo doutor Antônio para ir, pelo seu trabalho e inteligência”, afirma Adriana. Ela destacou ainda o orgulho em ter trabalhado com todos os profissionais que compunham a equipe. “É um orgulho ter trabalhado com eles e sempre os terei como grandes exemplos, principalmente o doutor Antônio Gonçalves que foi meu professor e meu chefe. Eu já havia dito a ele que um dia queria ser um chefe tão bom quanto ele foi. É uma perda irreparável para a PC e para mim também. Eram todos exemplos de policiais e de pessoas. Espero poder honrar a memória deles sempre”, relembrou a Accorsi.

Os destroços do  trágico acidente do helicóptero da Policia Civil.
Investigação

Em relação às causas do acidente, a delegada enfatizou que não acredita que tenha sido ocasionado por falha dos pilotos ou tentativa de fuga do preso. “Existem procedimentos de segurança que são mantidos com a aeronave e eram feitas à risca pelos delegados Bruno e Carrasco. Eu sou testemunha disso”, comenta Adriana. Ela acrescentou que o delegado Carrasco foi seu colega de turma e era extremamente cuidadoso com os colegas. Accorsi afirma que ele jamais colocaria a vida de outras pessoas em risco.

O risco do suspeito se soltar era praticamente nulo, segundo a delegada. Ele viajava algemado nos pés e braços, com cinto de segurança e monitorado pelos policiais. “Esse cinto era muito difícil de tirar. Não tinha como ter contato com os pilotos”, explica Adriana. Dois delegados acompanham as investigações para apurar a causa do acidente.
O helicóptero era novo e havia passado por manutenção.
A delegada-geral informou que o helicóptero era novo e havia passado por manutenção recente. “Era uma aeronave nova e estava abastecida. Assim que foi adquirida optamos por usá-la para estar junto da população, ir aos locais mais distantes, fazendo uma administração realmente junto das pessoas e onde os eventos aconteciam. E o helicóptero era esse nosso meio de estar próximos das pessoas. 

O doutor Antônio criou o GT3 em Goiás, era a forma dele trabalhar, de estar lá então ele tinha muito orgulho de ir aos locais e fazer o trabalho operacional”, esclareceu. A investigação do acidente está a cargo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos e é acompanhada pelos delegados Alexandre Pinto Lourenço, adjunto da Delegacia Estadual de Homicídios e Kleyton Manoel Dias, adjunto da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores.

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