O prefeito Geraldo Messias e a primeira dama Luzia de Fátima a frente do movimento. (Beto Castanheiro) |
*Afrânio Pedreira
Pelo quarto ano consecutivo, a Prefeitura Municipal de Águas Lindas de
Goiás, por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social
(CREAS) da secretaria de Ação Social, Cidadania e Trabalho passam os dias 18 de
maio com a sua população unida para dizer, garrafalmente “NÃO” ao abuso
e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
Primeira dama Luzia de Fátima caminhando na passeata. (Beto Castanheiro) |
Este ano, o grito do “BASTA” não vai ser diferente. Conforme os
organizadores, ele será mais forte e com muito mais gente que, todos os anos,
costumam levar mais pessoas para fortalecer o movimento e fazer um número bem
maior na corrente. A mobilização de vários segmentos sociais da cidade como
ONGs, empresas, comerciantes, escolas, associações e o poder local, começa às
8h30, com concentração em frente ao CREAS, na Quadra 49, casa 48, Conjunto “B”
do Setor 1.
A cidade recebeu o movimento de braços abertos dizendo não a exploração. (Beto Castanheiro) |
A passeata, cerca de 2,5 quilômetros, termina no estacionamento principal
da Prefeitura Municipal, na Área Especial nº 4, Av. 02 do Jardim Querência,
onde acontecem os pronunciamentos, apresentação da fanfarra “Mais Educação” e
distribuição de lanches para os participantes.
Prefeito GeraldoMessias proferindo discurso na concentração. (Beto Castanheiro) |
A idéia de
estabelecer “O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto
Juvenil” (18 de maio), surgiu em 1998, quando 80 entidades públicas e privadas
se reuniram na Bahia para o 1º Encontro do Ecpat no país. Organizado pelo
CEDECA/BA, representante oficial da organização internacional que luta pelo fim
da exploração sexual e comercial de crianças, pornografia e tráfico para fins
sexuais da Tailândia.
Zilda uma das coordenadoras do movimento contra exploração infantil. (Beto Castanheiro) |
O projeto, de
autoria da deputada Rita Camata (PMDB/ES)
foi sancionado em maio de 2000. A causa de todo o movimento foi a morte
brutal e perversa da garota Araceli Cabrera Sanches que antes da morte foi
seqüestradas, drogada, espancada e estupradas por dois rapazes de tradicionais
família da cidade de Vitória no Espírito Santo. O crime chocou e abalou toda a
cidade capixaba.
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