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sexta-feira, 5 de março de 2010

Um menino chamado
Eduardo Bittencourt Moura
Um dia conheci um menino magro muito magrinho.Ele olhava para as pessoas do alto da sua inocência e deixava fluir brilhos no olhar, jorrando versos e poemas.
Esse menino cresceu, no seu silencio foi construindo seu castelo tendo na sua mãe uma guerreira que lhe ensinava os seus primeiros passos e um avô que era seu espelho de homem que ensinou que o orgulho do homem estava no ajudar o seu semelhante, que a sensibilidade era o toque dos poetas que enxergavam através da ótica humana, da pétala de uma rosa, do sofrimento humano e no sorriso de uma criança.
Esse menino cresceu estudou, escreveu, escreveu e um certo dia no ápice do seu silencio, deu um manuscrito do seu primeiro livro para sua mãe como presente de aniversário, “Dois contos de um Tempo". Depois não parou mais e foi uma sequência: "Gritos Noturnos, Psicoses Póstumas e Noites de Amores, e Sonhos Despedaçados".
O menino tinha sede das palavras mesmo lutando contra a enfermidade deixou obras inéditas e no período adiantado da sua doença publicou "Retrato da Fé". O menino crescia a cada dia não descuidava da sua vida social, um estudante nota dez: "Dois cursos universitários, duas pós-graduações, Membro da Academia de Letras do Rio Quente e Membro da Academia de Letras de Caldas Novas, ele era o vice presidente, Delegado do CRECI de Caldas Novas, profissão que ele herdou do avô e da sua mãe, por sinal era um profissional exemplar".
Todos esses títulos era parte do seu segmento social em tudo que ele acreditava, no entanto nada disto mostrava sua dimensão de homem que ele era. O menino tornou-se homem e era amigos de todos, ele chegou no limite da imortalidade. O menino magro que um dia conseguiu construir a historia dos seus dias, tornou-se um gigante e venceu o seu tempo.
Hoje resta a memória do homem franzino que um dia foi um menino que conseguiu no seu silencio construir uma vida alicerçadas na rocha, não construiu castelos de areia, hoje ele é saudade, ele foi o menino que cresceu e destruiu os gigantes do orgulho, da vaidade, da mesquinharia, da falsidade. O menino foi e deixou um espaço na vida dos seus familiares e uma legião de amigos diletos com sentimento de orfandade. O Duduzinho se foi, não pertencia a este tempo, obrigado menino, durante toda minha vida aprendi com suas lições, sou grato a ti, vou continuar falando de você sempre.

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