As
preocupações são voltadas para as delegações dos Estados Unidos e Canadá que,
pela classificação da Abin, estão com “nível muito alto” para ataques. Já a
delegação brasileira está com o nível “alto”.
A Agência Brasileira de
Inteligência (Abin) que já monitora as
pessoas no Brasil que estão associadas ao terrorismo, afirmou, nesta
quarta-feira (13), que o perfil utilizado no Twitter para ameaçar o Brasil
realmente pertence a um dos terroristas do Estado Islâmico. A mensagem postada
em novembro de 2015 colocava nosso país com um dos próximos alvos dos
terroristas que haviam atacada a França. “Brasil, vocês são nosso
próximo alvo. Podemos atacar esse país de m*”, escreveu Maxime Hauchard, um
jihadista que sempre aparece nos vídeos de decapitação de sírios. A Abin
confirmou que a conta no Twitter era verdadeira e era administrada pelo
terrorista. A conta já foi deletada pelo microblog.
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Um grupo de soldados em franca operação. |
O diretor de
Contraterrorismo da Abin, Luiz Alberto Sallaberry, comunicou que há seguidores
do EI no Brasil. “Monitoramos e percebemos que o perfil realmente era do
Maxime, um dos líderes do Estado Islâmico. A partir do momento da postagem
houve uma maior intensidade nos discursos de agressividade dos autoproclamados
seguidores do grupo terrorista no Brasil”. A afirmação foi dada durante
a Feira Internacional de Segurança que acontece no Rio de Janeiro. Sallaberry
explicou que Maxime é uma espécie de garoto-propaganda do Estado Islâmico e o
segundo na linha de comando de decapitadores.
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Um grupo de prisioneiros que vão ser decapitados. |
A Abin ainda alerta para o
crescimento do número de pessoas que estão no Brasil, jurando lealdade ao
califado do EI. “Quando uma pessoa faz o juramento ao califado e se torna
autoproclamado ela está disposta a cometer qualquer atentado violento em nome do
grupo. A ordem não precisa ser presencial, pode ser via internet”, disse
Sallaberry. Por conta disso, a Agência
está preocupada com os possíveis ataques dos chamados “lobos solitários”
durante a Olímpiada no Rio de Janeiro. As preocupações são voltadas para as
delegações dos Estados Unidos e Canadá que, pela classificação da Abin, estão
com “nível muito alto” para ataques. Já a delegação brasileira está com o nível
“alto”.
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