Ricardo Lewandowski - Foto Divulgação |
O presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, afirmou na madrugada desta
sexta-feira (15) que atos imputados à presidente Dilma Rousseff no processo de
impeachment em curso no Congresso poderão ser contestados na Corte. Com isso,
os ministros poderão analisar, por exemplo, se as chamadas "pedaladas
fiscais" são crime. Lewandowski se
manifestou ao final de um julgamento de mais de sete horas sobre como será a
votação do impeachment no plenário da Câmara. O Supremo decidiu manter a ordem
e a forma como a Câmara definiu que será a votação. Além disso, a Corte
rejeitou pedido da Advocacia-Geral da União para suspender a sessão da Câmara
que decidirá sobre o impeachment no domingo.
Possível afastamento de Dilma é analisado o
mandato em jogo como funciona o processo perguntas e respostas decisão do STF
sobre rito argumentos pró e contra pedido x defesa x parecer votação na
comissão entenda a votação no plenário :"Que fique essa fundamentação na
ata, que acabo de explicitar, para que essa questão da tipificação possa
eventualmente ser reexaminada no momento oportuno. [...] Não fechamos a porta
para uma eventual contestação no que diz respeito à tipificação dos atos
imputados à senhora presidente no momento adequado", afirmou Lewandowski.
A declaração do
ministro deixa margem para o governo questionar no Supremo se acusações contra
Dilma no processo – a prática das chamadas "pedaladas fiscais" (uso
de bancos públicos para bancar programas sociais) e a assinatura de decretos de
Dilma que abriram créditos incompatíveis com a meta fiscal – poderão ou não ser
caracterizadas como crimes de reponsabilidade. Somente esse tipo de crime
justifica o impedimento de um presidente da República. Fonte G1
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