O 342º voto a favor do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara foi dado pelo deputado federal Bruno Araújo, do PSDB de Pernambuco. |
O 342º voto a favor do pedido de impeachment da presidente
Dilma Rousseff na Câmara foi dada pelo deputado federal Bruno Araújo, do PSDB
de Pernambuco. O tucano é do grupo do presidente do PSDB, senador Aécio Neves
(MG), que foi derrotado por Dilma nas eleições presidenciais de 2014. A
proposta está aprovada, antes mesmo do final da votação. Bruno Araújo já
ocupou, na Câmara, o cargo de líder da Minoria, que equivale à líder da
oposição.
Uma parceria que não deu certo. |
Plenário da Câmara aprovou o pedido de impeachment de Dilma,
Sim 367 X 137 Não. O Senado agora tem a atribuição constitucional de julgar a
presidente da República por suposto crime de responsabilidade. Agora, caberá ao
Senado julgar a denúncia contra a presidente. Uma eventual condenação no
Plenário daquela Casa retira Dilma do cargo e a torna inelegível por oito anos.
Cunha foi chamado de corrupto, ladrão, por diversos deputados.. |
O trabalho no Senado é diferente do que já foi feito, uma vez
que a comissão da Câmara só avalia a admissibilidade, ou seja, se o processo
tem condições ou não de seguir. A comissão do Senado deve se reunir entre os
dias 21 de abril e 02 de maio. O parecer final é encaminhado ao plenário para
uma nova votação. O processo só deve continuar se 41 dos 81 senadores (maioria
simples) concordarem com ele.
A voz das ruas vão continuar, vai continuar com a movimentação. |
E se o Senado aceitar o pedido, a presidente é afastada por
um período de 180 dias e o vice-presidente Michel Temer assume o cargo. Dilma
recebe um prazo de 20 dias para apresentar nova defesa. A Comissão Especial
volta a trabalhar, só que dessa vez para a produção de provas. Nessa fase, os
senadores podem, inclusive, convocar o depoimento da presidente e dos autores
do pedido de impeachment.
A Câmara autorizou o impedimento, o povo continua nas ruas. |
Como explica Flávio de Leão Bastos Pereira, professor de
Direito Constitucional do Mackenzie, a presidente não é obrigada a deixar a
residência oficial durante o período que não exerce a presidência. Durante o
afastamento, no entanto, ela recebe apenas metade de seu salário (que
atualmente é de R$ 30.934,00). Os senadores dispõem de 180 dias para julgar se
Dilma é responsável pelos crimes de responsabilidade apontados no processo. Se
eles decidirem usar todo o tempo, o processo termina em outubro deste ano.
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