ÁGUAS LINDAS - Os 14 presos durante a Operação Decantação, que apura
desvios de verbas na Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago), passaram por
audiências de custódias na tarde desta quarta-feira (24), na sede da Justiça
Federal, em Goiânia. Segundo as investigações, a fraude causou um prejuízo de
R$ 4,5 milhões. As sessões começaram por volta das 17 horas e terminaram às
19h30. Individualmente, os presos foram ouvidos pelo juiz federal Leão
Aparecido Alves, titular da 11ª Vara, que presidiu as oitivas. Foram analisadas
as circunstâncias em que as prisões ocorreram. No caso das prisões temporárias,
válidas por cinco dias, após as audiências, a Polícia Federal decidirá se há a
necessidade ou não de manter a detenção e se manifestará posteriormente à
Justiça.
Também são cumpridos 21 de condução coercitiva e 67 de busca
e apreensão na sede de empresas envolvidas e do PSDB em Goiânia, além de
residências e outros endereços relacionados aos investigados. Os envolvidos responderão, na medida de suas participações,
pelos crimes de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, organização
criminosa e fraudes em processos licitatórios. Também foi determinado o
afastamento da função pública de oito servidores e a proibição de comunicação
entre nove envolvidos.
Operação Decantação
Ao todo, são cumpridos 120 mandados judiciais em Goiânia,
Aparecida de Goiânia, Formosa e Itumbiara, em Goiás, além de São Paulo e
Florianópolis (SC). Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido na sede
do diretório estadual do PSDB.
“A busca foi para ter provas que liguem o partido ao
recebimento de dinheiro da Saneago para o pagamento de dívidas de campanhas
políticas em 2014. O diretor regional do partido está vinculado à Saneago, é
diretor de expansão do órgão”, disse o delegado responsável pelo caso, Rodrigo
Teixeira. O valor repassado ao partido é de cerca de R$ 400 mil, segundo as
investigações. Entretanto, ainda não é possível definir se o recurso foi para
algum político específico.
Por fim, a nota destacou que "o Governo de Goiás
acredita na idoneidade dos diretores e superintendentes da Saneago [Saneamento
de Goiás S.A.]e tem a plena certeza de que os fatos apresentados serão
plenamente esclarecidos”. Já a assessoria de imprensa da Saneago informou, em nota,
que a companhia "aguarda a conclusão da operação da Polícia Federal para
tomar ciência dos fatos e, a partir daí, emitir um pronunciamento sobre o
caso".
O órgão ainda destacou por telefone, à TV Anhanguera, que a
Operação Decantação não aferará o fornecimento de água nas cidades em que a
empresa opera.
Mandados Cerca de 300 policiais participam dos trabalhos, que conta
com apoio do Ministério Público Federal e do Ministério da Transparência,
Fiscalização e Controle, e evitou um prejuízo de quase R$ 7 milhões.
Confira quem são os presos:
Prisão temporária:
- José Taveira Rocha - presidente da Saneago
- Afrêni Gonçalves - diretor de Expansão da Saneago e
presidente do PSDB em Goiás
- Robson Salazar - diretor de Gestão Corporativa da Saneago
- Nilvane Tomas de Sousa Costa - dono da Sanefer Construções
e Empreendimentos
Prisão preventiva:
- Rivadávia Matos Azevedo - superintendente metropolitano da
Saneago
- Emanuel Peixoto - presidente da Comissão Permanente de
Licitações da Saneago
- José Raimundo Alves Gontijo - pregoeiro da Comissão
Permanente de Licitações da Saneago
- José Vicente da Silva - integrante da Comissão Permanente
de Licitação da Saneago
- Luiz Humberto Gonçalves - diretor comercial da Saneago. Já
foi suplente de deputado, mas renunciou ao direito de mandato para seguir na
função
- Frederico Navarrete Lavers - presidente na Navarrete
Engenharia
- Gilberto de Oliveira - representante da Dim e Bel
Engenharia.
- Rafael Ferreria Sá - O G1 não conseguiu apurar a função do
preso
- Charles Humberto de Oliveira – sócio da HD Consultoria,
empresa de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica
específica
ESTA MATÉRIA DIVULGADA NA IMPRENSA NACIONAL. ABAIXO O OPORTUNISMO DA OPOSIÇÃO TENTANDO INCLUIR O MUNICÍPIO DE ÁGUAS LINDAS DE GOIAS E O ATUAL PREFEITO HILDO DO CANDANGO, DESESPERO TOTAL:
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