O governo de Michel
Temer já contabiliza mais mudanças em gabinetes ministeriais dos que os
efetuados pela ex-presidente Dilma Rousseff em comparação aos 10 meses em que a
petista esteve no comando no Planalto, durante seu segundo turno. De acordo com dados do
site Poder360, Dilma mudou 6 ministro no período, enquanto Temer fez 8
alterações em menos de 10 meses. A gestão do peemebedista tem, ainda, dois
ministros interinos atualmente: Dyogo Oliveira (Planejamento) e Marcos Galvão
(Relações Exteriores).
Temer começou o governo
com 25 ministros. Um mês depois, recriou o Ministério da Cultura, o que aumento
para 26 o número de pastas. Em apenas dois meses, três ministros caíram após
repercussão do áudio do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Romero Jucá, atual
líder do governo no Congresso, era ministro do Planejamento. Deixou o cargo
após falar em "estancar a sangria" da Operação Lava Jato.
Ex-ministro
da Transparência, Fabiano Silveira também aparece no gravado por Machado. Machado derrubou,
ainda, o ex-titular da pasta de Turismo, Henrique Alves. O executivo disse ter
pagado propina de R$ 1,55 milhão a Alves, que pediu demissão em junho de 2016.
Em novembro, dois
ministros pediram a exoneração do cargo: Marcelo Calero, da Cultura e Geddel
Vieira Lima, então ministro da Secretaria de Governo. Os dois se envolveram num
escândalo sobre a construção de um prédio de luxo em Salvador, barrada pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Após a morte do
ministro do Supremo Teori Zavascki, o ministro da Justiça Alexandre de Moraes
foi nomeado à Corte. Por fim, o ministro das Relações Exteriores, José Serra,
deixou o cargo alegando problemas de saúde. Fora as demissões, dois
novos ministérios foram criados. A Secretaria Geral da Presidência, que agrigou
Moreira Franco, e a pasta dos Direitos Humanos, comandada por Luislinda Valois.
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