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sábado, 11 de fevereiro de 2017

Prioridades da Rede incluem luta contra a corrupção e contra “retrocessos” do governo


João Derly: reforma da Previdência proposta pelo Executivo prejudica a parcela mais pobre da população
O novo líder da Rede Sustentabilidade, deputado João Derly (RS), afirmou que as prioridades do partido para 2017 incluem a luta contra a corrupção e contra os “retrocessos” do atual governo. Derly substitui o Alessandro Molon (RJ) no comando da bancada, formada por quatro deputados. O parlamentar gaúcho é filiado à Rede desde 2015.
 Derly está em primeiro mandato na Câmara dos Deputados, onde atuou na Comissão do Esporte e na comissão especial que analisou as medidas contra a corrupção. Foi vereador em Porto Alegre, pelo PCdoB, por dois anos (2012-2014). Antes de dedicar-se à política, o atual parlamentar foi judoca – até hoje o único brasileiro a se tornar bicampeão mundial da modalidade (2005 e 2007). Ele também conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007.
Uma das primeiras ações deste ano da Rede foi o mandato de segurança no Supremo Tribunal Federal impedindo o mandato do Moreira Franco. 
Quais serão as prioridades da Rede neste ano?

Vamos manter a mesma linha que o partido tem desde 2015, principalmente no que diz respeito ao direito das pessoas e ao combate à corrupção, que muito tem se mostrado neste governo, por exemplo, com a nomeação do Moreira Franco [para ministro da Secretaria-Geral da Presidência], a fim de tentar escapar da investigação na primeira instância, com o foro privilegiado. Uma das primeiras ações deste ano da Rede foi o mandato de segurança no Supremo Tribunal Federal impedindo o mandato do Moreira Franco. Vamos manter essa linha de atuação, lutando contra os retrocessos que se iniciaram no governo Dilma e têm se mantido na gestão Temer.

Como o senhor vê a pauta proposta pelo Executivo, em especial a reforma da Previdência?

Iremos nos manter totalmente contrários à reforma da Previdência, porque as ações do Executivo acabam ferindo sempre o lado mais fraco da sociedade, que é a população mais necessitada. Não debatemos as questões da tributação real sobre os lucros e dividendos, que é o que países desenvolvidos aplicam. Nossos impostos ficam muito restritos aos serviços, fazendo com que as pessoas mais pobres tenham os maiores prejuízos. E a reforma da Previdência novamente vem com esse intuito. Quase 50% do rombo da Previdência vêm dos militares, e eles estão fora dessa reforma. Nós temos de debater a fundo. Não somos contra uma reforma da Previdência, mas não concordamos com essa proposta que foi trazida para esta Casa.
Reforma Partidária: Há muitos interesses de partidos políticos para tentar se
perpetuar no poder.
 

E qual a sua visão sobre a reforma política?

A reforma política se faz muito necessária, porque o sistema de coalizões atual se mostrou falho demais. Há muitos interesses de partidos políticos para tentar se perpetuar no poder. A reforma política que foi apresentada no ano anterior foi muito ruim para as eleições de 2016. Nós queremos que haja uma reforma política que chegue o mais perto do ideal possível, embora seja difícil saber qual seria esse ideal. Mas uma questão que eu acho que deveríamos debater muito é o formato das coalizões, além do desenvolvimento do fundo partidário. No entanto, não tenho certeza se isso é possível no primeiro semestre, pois teremos o debate das reformas trabalhista e da Previdência e, provavelmente, uma reforma tributária.

Quais são os projetos de lei prioritários para o partido?

Não discutimos ainda os projetos que queremos priorizar nas reuniões de líderes e na pauta do Plenário. Mas, especificamente do meu mandato, temos alguns, como a não contribuição do Bolsa Atleta, porque isso está prejudicando os para-atletas, fazendo com que tenham de optar entre a aposentadoria por invalidez e o Bolsa Atleta, e isso está trazendo prejuízo enorme. Estou conversando com o presidente [Rodrigo Maia] para podermos colocar isso logo para votar, a fim de que os para-atletas possam ter condições de ser manter no esporte. Além disso, o aumento da alíquota da lei de incentivo ao esporte [PL 130/15], que tem uma previsão de R$ 400 milhões a serem aplicados no esporte brasileiro – o máximo que alcançamos até então foi R$ 254 milhões no ano de 2014. Precisamos aumentar essa alíquota para chegar no teto desse provimento de recursos ao esporte.

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