Em declaração à
imprensa na última segunda-feira (13), o presidente Michel Temer afirmou que
caso algum ministro se torne réu da Lava Jato, ele será afastado do cargo.
Contudo, levando em conta o tempo médio que a Procuradoria Geral da República
(PGR) leva para apresentar uma denúncia contra os políticos investigados, todos
os ministro do governo Temer continuarão no cargo até julho de 2018.
Um levantamento feito
pela Folha de S. Paulo com 31 inquéritos da Lava Jato no Supremo Tribunal
Federal (STF) concluiu que a PGR leva, em média, 14 meses para apresentar uma
denúncia. Seis processos da força-tarefa com mais de 23 meses aguardam posição
do órgão.
Sobre os depoimentos
dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht homologados no final do mês
passado, por exemplo, não há inquérito aberto até então.
No entanto, se o
procurador-geral Rodrigo Janot decidir adotar o mesmo padrão do caso do
deputado cassado Eduardo Cunha, as denúncias seriam apresentadas em cinco
meses, fazendo com que os ministros saiam de licença provisória em julho deste
ano.
Ainda de acordo com o
levantamento, nenhum político foi condenado desde que as primeiras delações da
Lava Jato chegaram ao Supremo, em agosto de 2014. Fonte UM minuto.
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