Carlos Arthur Nuzman presidente do comitê. |
RIO DE JANEIRO - Nuzman exalta povo brasileiro - Em seu discurso, o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, falou em construção de um mundo novo, onde não haja diferenças entre as pessoas. “Celebramos um novo desafio, construir um mundo novo. Mais justo e fraterno, onde todos possam caminhar, lado a lado sem obstáculos. É uma lição difícil, que nos faz mais fortes. Quando todos duvidam, nós brasileiros crescemos. Somos o país das realizações impossíveis. Estamos juntos pela igualdade entre as pessoas. Gente que mesmo parecendo diferente tem o mesmo coração”, disse.
Foi mais uma bela festa no Maracanã. Com
intensa participação do público, os Jogos Paralímpicos Rio 2016 foram abertos.
Teve dança, muita música brasileira e momentos emocionantes. O espetáculo,
dirigido por Vik Muniz, Marcelo Rubens Paixa e Fred Gelli, alternou momentos de
muita intensidade com calmaria.
No início da festa o cadeirante
norte-americano Aaron “Wheelz” desceu uma megarrampa erguida no Maracanã. Não
houve qualquer pausa para aumentar a tensão. Tão logo os holofotes miraram em
“Wheelz”, ele desceu a rampa e passou por dentro de um círculo. O círculo
disparou fogos de artifício enquanto o atleta dava uma pirueta no ar com sua
cadeira. Foi o início da cerimônia, que levou o público à loucura no Maracanã.
O Hino
Nacional foi executado pelo
renomado pianista e maestro brasileiro João Carlos Martins. Mundialmente
reconhecido por sua habilidade, o maestro e pianista tem as mãos parcialmente
atrofiadas por uma série de problemas físicos. Enquanto tocava o hino ao piano,
figurantes com guarda-sóis fizeram desabrochar a bandeira brasileira no campo
do Maracanã. Mais um momento de muitos aplausos no estádio praticamente lotado.
A própria organização da cerimônia
admite que a entrada das delegações é um dos momentos mais difíceis, pelo
desafio de manter o público interessado. Para minimizar o desafio, os
idealizadores pensaram em uma interação dos atletas com a cerimônia. Entrando
depois de apenas meia hora de espetáculo, cada uma das delegações trouxe uma
peça de quebra-cabeça. A delegação brasileira entrou por
última, às 20h30 e o público celebrou como se fosse uma final de Copa do Mundo.
Para a entrada da delegação anfitriã, última a entrar no estádio, foi executada
uma música diferente de todas as outras. O
Homem Falou, de Gonzaguinha. O público pulou e celebrou os atletas
brasileiros ao som do refrão “a festa vai apenas começar”. Os 286 atletas e
comissão técnica do Brasil revigoraram o ânimo do público. Fonte: Agência Brasil
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