PARECE QUE DESTA VEZ CHEGA A UM DENOMINADOR COMUM. |
A Fenaban (braço sindical da Febraban, associação que
representa os bancos) marcou para esta terça-feira (27) uma nova rodada de
negociação salarial com os bancários, em uma tentativa de por fim à greve da
categoria. A última conversa ocorreu no dia 15 de setembro. Nesta segunda, a paralisação dos bancários chegou ao 21º dia,
retomando o número de dias parados registrado em 2015. Os bancários pedem reajuste salarial de inflação (9,62%) mais
aumento real de 5%. A Fenaban oferece aumento de 7% mais o pagamento de um
abono de R$ 3.300. Essa proposta dos bancos foi apresentada ainda no começo da
greve, dia 9 de setembro, e foi considerada insuficiente pela categoria.
No ano passado, a greve rendeu aumento real de 0,11%.
COM A GREVE DEMISSÕES NO SETOR. |
Os transtornos mais significativos para a população devem
começar agora. Nesta segunda, o INSS iniciou o pagamento dos benefícios de
setembro aos segurados que recebem até um salário mínimo. Na prática, a maior parte dos serviços bancários é realizada
digitalmente pelos clientes, especialmente nos grandes centros urbanos, o que
diminui o impacto da greve no dia a dia das pessoas. Até a última sexta-feira, os bancários haviam fechado 13,4
mil agências em todo o país, o equivalente a 57% dos pontos, segundo relato da
Contraf (confederação que representa os trabalhadores do setor financeiro).
Também nesta segunda a Contraf divulgou estudo sobre as
demissões no setor. De acordo com a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), foram
fechados 9.104 postos de trabalho nos bancos entre janeiro e agosto desde ano,
crescimento de 51,7% em relação com igual período de 2015. Em todo o ano de
2015, os bancos fecharam 9.886 postos de trabalho. Os dados são baseados no
Caged (Cadastro geral de empregados e desempregados). Com informações da
Folhapress.
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