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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Brasil tem um assassinato a cada nove minutos

Em 2015, 58.383 brasileiros tiveram mortes violentas e intencionais, o que significa que, em média, uma pessoa é assassinada a cada 9 minutos.
Estudo revela que país teve mais vítimas de mortes violentas do que a Síria, em plena guerra civil. Estados mais violentos são Sergipe, Alagoas e Rio Grande do Norte. Segundo a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que monitora o conflito no país árabe, entre março de 2011 e dezembro de 2015 ocorreram 256.124 mortes em razão dos combates entre os insurgentes e as forças do regime de Damasco.
 
Um corpo estendido no chão, a rotina de cada dia..
Dados divulgados nesta sexta-feira (28/10) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) revelam que entre 2011 e 2015, o Brasil registrou número maior de mortes violentas do que a Síria, país que vive uma sangrenta guerra civil. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública do FBSP relata 278.839 ocorrências de homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e mortes resultantes de ações policiais no Brasil entre janeiro de 2011 e dezembro de 2015. Segundo a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que monitora o conflito no país árabe, entre março de 2011 e dezembro de 2015 ocorreram 256.124 mortes em razão dos combates entre os insurgentes e as forças do regime de Damasco.

Ataques de carros bomba uma constante.
"Enquanto o mundo está discutindo como evitar a tragédia que tem ocorrido em Aleppo, Damasco e várias outras cidades, no Brasil a gente faz de conta que o problema não existe. Ou, no fundo, a gente acha que é um problema menor. 
Estamos revelando que a gente teima em não assumi-lo como prioridade nacional”, denunciou o diretor-presidente do FBSP, Renato Sérgio de Lima. Em 2015, 58.383 brasileiros tiveram mortes violentas e intencionais, o que significa que, em média, uma pessoa é assassinada a cada 9 minutos. A média diária é de 160 mortos. A relação é de 26,6 vítimas por 100 mil cidadãos.

A força policial se faz presente, mas não  é o
suficiente para conter a violência.
Apesar dos números alarmantes, 2015 registrou uma redução de 1,2% em relação a 2014. "É uma oscilação natural de um número tão elevado assim", explicou Lima. Das mais de 58 mil mortes violentas em 2015, 52.570 foram em razão de homicídios (1,7% a menos que em 2014), 2.307 por latrocínio (aumento de 7,8%), 761 por lesão corporal seguida de morte (queda de 20,2%) e outras 3.345 foram decorrentes de intervenções policiais (aumento de 6,3%). 

 O estado mais violento do Brasil é Sergipe (57,3 mortes a cada 100 mil pessoas), seguido de Alagoas (50,8) e Rio Grande do Norte (48,6). Os índices mais baixos de mortes violentas a cada 100 mil pessoas foram registrados em São Paulo (11,7), Santa Catarina (14,3) e Roraima (18,2).


É um debate que vai ser constante.
Lima, do FBSP, observou que as iniciativas públicas de combate a violência contribuem para diminuir o problema. "Os estados em que as mortes crescem, com exceção de Pernambuco, são os que não têm programa de redução de homicídios. Você percebe que quando há política pública, quando você prioriza o problema, são conseguidos alguns resultados positivos." Os maiores aumentos nos números de mortes violentas foram no Rio Grande do Norte (39,1%), Amazonas (19,6%) e Sergipe (18,2%). As maiores quedas foram em Alagoas (-20,8%), Distrito Federal (-13%) e Rio de Janeiro (-12%).

Uma bala perdida, torou-se um fato comum, a cápsula
vazia é o rasto da violência.
O número de pessoas mortas por policiais em 2015 aumentou 6,3% em relação ao ano anterior, totalizando 3.345. A maioria das mortes (848) ocorreu em São Paulo. O estado, juntamente com o Rio de Janeiro, soma 45% do total nacional (1.493 mortes).

A taxa de letalidade policial no Brasil, de 1,6, supera o de países como Honduras (1,2) e África do Sul (1,1). "Esse padrão faz com que tenhamos o número de pessoas mortas por intervenção policial como o mais alto do mundo. Nossa taxa de letalidade policial é maior do que a de Honduras, que é considerado o país mais violento em termos proporcionais, em termos de taxa, do mundo", diz Lima. FONTE: RC/abr/ots


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