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segunda-feira, 1 de maio de 2017

Governo Temer começa a punir deputados considerados infiéis

Michel Temer disse que quem está com o governo tem bônus, mas também ônus e avisou que será preciso dar o exemplo, com cortes de cargos, para impedir que novas traições prejudiquem a votação da reforma da Previdência.
O governo começa hoje a demitir indicados de deputados da base aliada que votaram contra a reforma trabalhista na Câmara. Em reunião realizada ontem com ministros e líderes, no Palácio da Alvorada, o presidente Michel Temer disse que quem está com o governo tem bônus, mas também ônus e avisou que será preciso dar o exemplo, com cortes de cargos, para impedir que novas traições prejudiquem a votação da reforma da Previdência.
As mudanças na aposentadoria começam a ser analisadas amanhã por uma comissão especial da Câmara. A expectativa do Palácio do Planalto é de que até julho a proposta tenha passado pelo plenário da Câmara e do Senado, mas esse calendário deve atrasar porque a base aliada está rachada e há muitas resistências à proposta.
Segundo apurou o Estado, as demissões que sairão no Diário Oficial a partir de hoje atingirão cargos em órgãos federais nos Estados. Entre os atingidos estão deputados do PR, PP, PSB e até do PMDB, partido de Temer. Os cargos maiores, como ministérios e presidências de fundações, só serão retirados se houver infidelidade na votação da reforma da Previdência.
Aguinaldo principal articulador do governo tem sido procurado por deputados para dedurar os infiéis a Michel Temer
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, considerou “normal” a reação da sociedade à proposta de mudanças na Previdência. “Se alguém me fala que vai me tirar um direito, eu fico bravo, com razão”, disse Meirelles ao comentar as manifestações de sexta-feira e de ontem, contra as reformas propostas por Temer. “Agora, é preciso dizer a verdade para a população, que o Brasil, se continuar do jeito que está, não vai pagar as contas.”
O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou que o momento, agora, é de “consolidação” da base aliada. “Nós temos convicção de que possuímos maioria ampla na comissão especial da reforma da Previdência”, disse Ribeiro. Para ser aprovado, o texto precisa de 19 dos 37 votos.

O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, afirmou que o governo terá de fazer “os necessários ajustes” para evitar uma contaminação na base que amplie a dificuldade em torno da reforma da Previdência. “É preciso tirar a laranja podre do cesto”, disse ele, antes da reunião de ontem com Temer, no Alvorada.

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