Marconi Perillo faz balanço dos 100 dias de Governo

Marconi afirmou que foram 100 dias de muito trabalho para promover o ajuste fiscal do Estado. (Divulgação)

O governador Marconi Perillo reuniu a imprensa esta manhã no 10º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira para apresentar os principais gargalos encontrados nesse início de gestão, as realizações mais relevantes dos primeiros 100 dias de Governo e os planos a curto, médio e longo prazo.

A previsão, de acordo com Marconi, é que as dificuldades sejam superadas e o processo de investimento seja retomado ao final deste primeiro ano de gestão. “No dia 31 de dezembro, nós vamos começar a respirar com um pouco mais de folga. Nós vamos precisar do ano inteiro para garantir a retomada do processo de investimentos no nosso Estado. De qualquer maneira, quem me conhece sabe que transpiro otimismo pelos meus poros. Eu continuo sendo um grande otimista sou uma pessoa muito determinada e estou convencido de que os goianos não se arrependerão de terem escolhido esse governador pela terceira vez. E mais do que isso, nós vamos cumprir os nossos compromissos eleitorais ao longo dos quatro anos.”

Marconi afirmou que foram 100 dias de muito trabalho para promover o ajuste fiscal do Estado. “Trabalhamos nesse primeiro momento com o pé no freio para que, no futuro próximo, possamos colocar o pé no acelerador rumo ao desenvolvimento sustentável do Estado”. O governador afirmou que não planeja aumentar a carga tributária para controlar a crítica situação fiscal do Estado e que vai continuar aprofundando os cortes e gastos administrativos. “Recomendei um estudo para definir cotas de telefone para cada secretaria. Também defini uma estratégia com a Seplan para rever todos os contratos de aluguel de imóveis e veículos. Só com essas medidas, nós já vamos ter muita economia. Diminuir despesas correntes desnecessárias para termos condições de investir no que realmente é necessário. Não penso em aumento de impostos. O que era pra fazer já foi feito.”

O governador enfatizou que primeiro é preciso trabalhar para colocar em funcionamento o que já existe, depois, concluir as obras e projetos que estavam abandonados para, assim, dar início a novas obras. “Tenho tomado medidas corajosas que precisam ser tomadas por quem governa, por, quem lidera o Estado. Nós vamos sentir os resultados lá na frente, quando os serviços prestados forem de melhor qualidade”, ressaltou. Marconi enfatizou que a função do Poder Executivo é executar projetos e programas que são aprovados no orçamento e liderar o Estado.

“Mais até do que executar é preciso implantar um processo de liderança. Houve um tempo em que governar era apenas fazer estradas, fazer obras. Não há nada mais fácil do que fazer obras quando se tem dinheiro, porque basta fazer uma licitação decente e entregar a obra ao empreiteiro. O difícil é construir, a partir das ações do Governo, serviços de qualidade que ofereçam cidadania digna às pessoas. Mais difícil do que fazer obras é garantir que as pessoas possam trafegar por estradas seguras, garantir que o atendimento no Vapt Vupt seja de qualidade, garantir que uma universidade custeada pelo dinheiro público possa cumprir sua finalidade, garantir que a polícia possa agir na defesa da cidadania com condições materiais eficientes, garantir que os presos possam viver e celas adequadas e respeitosas, garantir que os mandados de execução penal sejam cumpridos, garantir que na área de educação as crianças possam realmente receber um bom nível de ensino”, concluiu.